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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

depois do aguaceiro
amanhecida em silêncio
a gaivota pousa

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na velha varanda
espreguiçadeira lembra -
as mesmas histórias

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sob a chuva fina
escorregando pela escada
o meu cachorro

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vento na varanda -
o silêncio de setembro
chegando ao fim

2 comentários:

  1. eu no fim de mundo, com todos os silêncios, com todos as coisas que se findam, com todos os finais e pontos de interrogação, com todas as coisas que virão a ser eu sei! com estações fora de época e em todas as épocas, na cordilheira das curvas, no cais de todos os santos, no tremor que dá a música no esterno no fundo interior do peito.
    Na varanda:
    setembro e sua memória
    se desfolhando no vento.

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  2. meus silêncios são gestações sem fim
    e na hora do parto
    só faz partir

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