nesta manhãzinha
margeando o lago tranquilo -
os barcos vazios
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belo pica-pau
subindo o poste da rua
na praça central
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metidas na tarde
elas vêm brincar conosco -
as garcinhas brancas
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quando a brisa sopra
fugindo da chuvarada
as garças se vão
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o vento ciclone
vem com tanta força que -
fica ainda mais forte
delicados haicais, moço :)
ResponderExcluirMuito bem.
ResponderExcluirBesos.
que buenos haikus!!! un abrazo
ResponderExcluirNo silêncio da manhã um revoar ao vento
ResponderExcluire logo depois os gritos das garças.
Um abraço
Luiz,
ResponderExcluirimagens belas e fortes,
gostei.
Também estou seguindo.
Abraços.
nem garças nem passarinho na varanda nem borboletas no vasculhante nem vento pela casa
ResponderExcluirsó a libélula palavra desampulhetando asas.
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na praça 13 de maio a mulher com seu olhar perdido aparece lá do outro lado da árvore menina brincando com seu sonhos-folhas-secas virando asas no furacãozinho da tarde quando despertou do torpor das memórias viu libélula palavra lavar o tempo.
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não chove mais
nem um grão de chuva vem na secura dos dias que percorrem em silêncio a ruinha de chão batido
o beco pede tudo
o beco seco de sede
nem brisa na janela aberta pra o b_eco do caos.
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saem das tardes as garças e os urubus pintam carniças a olho anus.
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a lagoa abre uma fenda na tarde
uma garça altiva invade em voo
a vida funda fértil e movediça do mangue.
tu és um grande poeta
A chuva, o ciclone são ameaçadores....
ResponderExcluirUma boa semana.
BShell