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sábado, 15 de outubro de 2011

céu azul profundo –
juntos em silêncio andamos
o cachorro e eu

****

brisa da manhã –
o reflexo dos salgueiros
nas águas do lago

****

este vendaval –
sob o teto da varanda
o cachorro se esconde

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ao entardecer
à margem do rio eu fecho -
o casaco e os olhos

6 comentários:

  1. todos encontram um jeito particular de se esconder. Ou, quem sabe, de se encontrar.
    Belo poema! =)

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  2. céu azul profundo -
    juntas em silêncio andamos
    a sombra da cachorra e eu
    pois que ela morreu.

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  3. Muito obrigada pelos haicais que você deixou de presente lá no meu blog.
    Um abraço, Poeta!

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  4. Hola Gustavo, que bueno volver a leerte...Un abrazo

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  5. Todos nos chamam a refletir...mas eu vou eleger esse último aqui como o meu predileto...
    .
    .
    ao entardecer
    à margem do rio eu fecho —
    o casaco e os olhos...
    .
    Memorável.
    Um Abraço, Luiz.

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  6. O céu azul de branco ao fundo
    sozinha no silêncio profundo
    a pétala lúcida voa

    **

    Sol da manhã
    estufa flores
    no vasculhante

    **

    desabro-me rio dourado
    ao abrir os olhos
    ao pôr-do-sol

    **

    brisa da manhã
    afaga-me a face
    tua mão tecelã

    **

    os ventos
    são canções
    alaridos de (nossos) cães

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