céu azul profundo –
juntos em silêncio andamos
o cachorro e eu
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brisa da manhã –
o reflexo dos salgueiros
nas águas do lago
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este vendaval –
sob o teto da varanda
o cachorro se esconde
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ao entardecer
à margem do rio eu fecho -
o casaco e os olhos
todos encontram um jeito particular de se esconder. Ou, quem sabe, de se encontrar.
ResponderExcluirBelo poema! =)
céu azul profundo -
ResponderExcluirjuntas em silêncio andamos
a sombra da cachorra e eu
pois que ela morreu.
Muito obrigada pelos haicais que você deixou de presente lá no meu blog.
ResponderExcluirUm abraço, Poeta!
Hola Gustavo, que bueno volver a leerte...Un abrazo
ResponderExcluirTodos nos chamam a refletir...mas eu vou eleger esse último aqui como o meu predileto...
ResponderExcluir.
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ao entardecer
à margem do rio eu fecho —
o casaco e os olhos...
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Memorável.
Um Abraço, Luiz.
O céu azul de branco ao fundo
ResponderExcluirsozinha no silêncio profundo
a pétala lúcida voa
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Sol da manhã
estufa flores
no vasculhante
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desabro-me rio dourado
ao abrir os olhos
ao pôr-do-sol
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brisa da manhã
afaga-me a face
tua mão tecelã
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os ventos
são canções
alaridos de (nossos) cães