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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

no galho do pinheiro
faz companhia à orquídea -
o canarinho...

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lá fora o ruído

intenso da chuva -
dia e noite...


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ao sol da tarde

na parede da sala
desliza a lagartixa...

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crepúsculo:
morre de frio a mosca
no gelo do suco...

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já é noite -
irrequietos besouros
na luz da varanda...

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o romper do dia
como a brisa que sopra
devagar avança...

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folhas novas -
são muitas as trilhas
no gramado de casa...

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vento norte -
o calor aumenta
na beira da praia...

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com tanto calor
é a cama do cãozinho

o chão gelado...

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ao sopé da serra
parecem chaminés
os canyons todos...

Um comentário:

  1. no romper do dia rompem todas as barreiras de interiores longínquos, subterrâneos, ancestrais... vão chegando como águas que percorremram há muito longos desertos, por subterrâneos de poços e riachos barrentos trazendo teus substratos (de memórias e lembranças?)amanhece e essas pétalas seguem na superfície das águas dos rios como barcarolas de borboletas colorindo teu corpo de crepúsculo... assim te beijo!

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