tramas
noite de flautas -
noite de flautas -
lua alba em meus sonhos
gargalham aves
ronda amarela –
ronda amarela –
as árvores se desfolham
ao meu olhar
entre as grades
entre as grades
presa pela teia –
a aurora calva
tarde parda –
a aurora calva
tarde parda –
pedras roladas na relva
a longa treva
sob as unhas
sob as unhas
restos de seda
despida a renda
janelas de vidro –
despida a renda
janelas de vidro –
o silêncio recita
uma valsa tensa
súbito:
súbito:
o sol espuma cabeleiras
de grindélias
resina em brasa -
resina em brasa -
o cipreste para sempre
se esfarpa
Mui bonito! Beijos :)
ResponderExcluirLuis Gustavo
ResponderExcluirVolto mais tarde para ler todos os poemas
que postastes, que sei que são encantadores
como sempre.
Um abraço.