o canto das libélulas
entre os ramos
entre os ramos
e o céu –
a manhã tomba
a primeira névoa
a primeira névoa
revoam noivinhas
de asas alvíssimas
o vendedor de rosas
o vendedor de rosas
incita a chama
da dama poderosa
entre a bruma
entre a bruma
uma semilua
que não é minha nem tua
libélulas
libélulas
soam as asas
numa festa estática
investe a formiga
investe a formiga
contra a cigarra
na espessa bruma
vórtice pelos ramos
vórtice pelos ramos
as crisálidas
translúcidas
libélulas compulsas
libélulas compulsas
na líquida pretidão
seda em movimento
semprecrescente
semprecrescente
a noitempresta à lua
olhos de medusa
esplêndido
esplêndido
espelho de prata –
a lua vociferava
O último deles retratou uma imagem muito bonita! A lua deu uma de Narciso!
ResponderExcluirMuito bom!