gelada manhã –
um toque a mais em tua mão
antes de eu partir
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nesta manhã
brigando com o vento
meu rosto gelado
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o nevoeiro vai
deixando a estação
nesta tarde fria
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depois da chuva
cobrindo o gramado -
as últimas folhas
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por entre as ruínas
após a tempestade -
o cão em silêncio
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depois da chuva
só o vento assoviando
em meus ouvidos
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ainda posso ver
neste último instante
as folhas que caem
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balançam a rede
e os galhos da nogueira -
um breve cochilo
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tão solitário
vai chegando aos poucos
o luar desta noite
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frio amanhecer -
por entre os montes verdes
são as nuvens negras
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ao amanhecer
nada vejo nesta estrada -
nem mesmo a estrada
no aceno contido
ResponderExcluirdebaixo do cobertor
meu dia começa
Esencialmente invernal.
ResponderExcluirMe arropo como un osito dentro de su cuevita.
Besos mil.
Depois da chuva
ResponderExcluirpor entre os montes verdes
garça voltando
Luz nos galhos de outono
ResponderExcluirA sombra pinta ideogramas
Nos muros da rua
há tempos não me visita, venha ver como ficou o layout novo. abraço. Danita
pingodeprosa.com
Manhã gelada...
ResponderExcluirvou tomar um bom trago
e fumar um legalizado...
al amanecer
ResponderExcluirtal vez haya luz tibia
allá, afuera*
aurora de inverno—
ResponderExcluirpor trás do velho telhado
lento nascer do sol
.
.
Um beijo em ti,mestre.
Com a penumbra do crepúsculo ando até chegar ao abismo de teu trémulo corpo nu perdendo os sentidos sensatos pela ira de tuas encantos eternos.
ResponderExcluirSaludos
Muito frio, tenho a impressão de que não há frio também. Eu gosto de falar naqueles poemas pouco cheio de harmonia e beleza toda a sensibilidade sua. Eu sinto o inverno ou no outono para ler belos poemas, um abraço
ResponderExcluirDespués de llover siempre aclara... Si quieres te mando desde aquí un poquito dee este calido verano que hace en mi tierra :)
ResponderExcluirGracias por los poemas que has dejado en mi blog, me gusta como escribes :)
Voy a subscribirme a tu blog y sigo leyendo un ratito por aquí ¿vale?
Un besito.
María
na superfície fria do dia
ResponderExcluira língua fina sorve
toda uma estação
a todo instante
ResponderExcluirfolhas secas caem
tecendo ninhos na terra
***
navego na névoa
não entendo nada
dessa nave avoada
Beijo grande!