onde quer que eu vá
nesta imensa solidão -
o som do vento
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em completo silêncio
lido com a morte do cão -
antes da minha
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cada vez mais longe
se vão as minhas pegadas -
por este caminho
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tarde ensolarada –
de vez em quando lá fora
latidos do cão
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após a chuvarada
o grilo se manifesta
no talo de grama
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de tanto olhar o céu
meus pensamentos flutuam
assim como as nuvens
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ao sol desta tarde
mesmo timidamente
dois sabiás se mostram
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ao entardecer
a borboleta amarela
retoma seu curso
Qual é o estilo do texto é o que você escreve? É interessante. Eu nunca vi nada parecido.
ResponderExcluirÉ muito bom. Abraços.
(Desculpa quando eu escrevo. Não falo muito Português, mas eu entendo quando li isso).
Vate Luiz Gustavo,
ResponderExcluirsaudações da alma!
Sua poesias são verdadeiras essências da natureza.
Creio que já deves ter , ao menos uma obra publicada.Se nao, o que estáis esperando, poeta promissor?!
Parabéns!
E que continues, assim, repleto de alumbramentos.
Abraços póeticos!
retoma el curso
ResponderExcluirla mariposa verde
anoche llovió
besos*
parece sorrir
ResponderExcluirdepois de longo estio
a boa terra
Volte sempre! Abraços
passos no caminho
ResponderExcluirecoam no vento, alheios
à tarde triste
beijos
Luiz, vim te ver e te deixar uma abraço.
ResponderExcluirAdorei a Caricatura. rs ficou muito, muito boa. Abraços daqui, meu amigo.