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sexta-feira, 15 de abril de 2011

onde quer que eu vá
nesta imensa solidão -
o som do vento

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em completo silêncio
lido com a morte do cão -
antes da minha

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cada vez mais longe
se vão as minhas pegadas -
por este caminho

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tarde ensolarada –
de vez em quando lá fora
latidos do cão

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após a chuvarada
o grilo se manifesta
no talo de grama

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de tanto olhar o céu
meus pensamentos flutuam
assim como as nuvens

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ao sol desta tarde
mesmo timidamente
dois sabiás se mostram

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ao entardecer
a borboleta amarela
retoma seu curso

6 comentários:

  1. Qual é o estilo do texto é o que você escreve? É interessante. Eu nunca vi nada parecido.
    É muito bom. Abraços.

    (Desculpa quando eu escrevo. Não falo muito Português, mas eu entendo quando li isso).

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  2. Vate Luiz Gustavo,
    saudações da alma!
    Sua poesias são verdadeiras essências da natureza.
    Creio que já deves ter , ao menos uma obra publicada.Se nao, o que estáis esperando, poeta promissor?!
    Parabéns!
    E que continues, assim, repleto de alumbramentos.
    Abraços póeticos!

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  3. retoma el curso
    la mariposa verde
    anoche llovió


    besos*

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  4. parece sorrir
    depois de longo estio
    a boa terra

    Volte sempre! Abraços

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  5. passos no caminho
    ecoam no vento, alheios
    à tarde triste

    beijos

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  6. Luiz, vim te ver e te deixar uma abraço.
    Adorei a Caricatura. rs ficou muito, muito boa. Abraços daqui, meu amigo.

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