pela vizinhança
os raios do sol de inverno
amornam os caminhos
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também já se movem
as sombras nas paredes -
gélida manhã
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no campos vazios
contemplo a névoa de inverno
ainda mais densa
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trovão hibernal -
mesmo assim rega as flores
a minha vizinha
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nos campos secos
rapidamente flutuam
a sombra das nuvens
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manhã de agosto -
a tão aguardada chuva
ficou pelos montes
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restos de memória
sobre o banco envelhecido -
azaléias secas
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ameixa-amarela -
minha parceira de viagem
na estrada vazia
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dias alongados -
também já cresce o bigode
do filho mais novo
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imerso em silêncio
já nem me lembrava mais
da mosca de inverno
Singelo poema. Gostei. Beijos!
ResponderExcluirImensamente lindos!
ResponderExcluirBeijos.