lentamente cai
sobre o novo arrozal
a garoa fria
****
ruas vazias –
o aguaceiro espantou
todos os veículos
****
todas as manhãs
deixando as patas nas vidraças -
os meus cachorros
****
agora o temporal
mantém em silêncio -
os meus cachorros
****
algo me diz:
que com esta chuva toda
devo ir dormir...
Este ano o inverno veio no capricho, com chuva e gelo, bastante inspirador. estou á uns 9°C centígrados. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirMas a chuva também tem o poder de um convite: as gotas nos chamam a bailar sob as águas que podem lavar além da pele e poros.
ResponderExcluirBuen descanso.
ResponderExcluirBesos mil.
Apenas o temporal
ResponderExcluirme acalma
nessa manhã.
Coisa boa...esse poema deixado lá no meu blog...
ResponderExcluirObrigada.
Deixo um beijo
eu adoro ver as marcas das patas de seu cachorro em minhas vidraças. No que a minha gata responde:
ResponderExcluirdurante toda a tarde
a moça se esgarçando
sozinha
***
margarias
florescem já
em agosto
***
minha gata
rola no chão
com suas cachorrices
.
ResponderExcluirSimplesmente encantada!
O único blog que está na minha barra de favoritos no pc.
Volto e volto...
.
.
Inverno e chuva são coisas que não temos muito por aqui(Nordeste), por isto, é muito bom poder, através de seus versos, sentir um tanto de friozinho. Obrigada pela visista. Adorei o seu blog!
ResponderExcluirAbç
Camila Paula
Ah, tô tentando te seguir de volta, mas o google friend não tá 'deixando'. Outro dia eu volto e adiciono!
ResponderExcluiralgo me diz:
ResponderExcluircadê aquela velha daquela sombrinha minha? xD
Massa. :)
que surpresa maravilhosa a sua poesia, gustavo. grata pela visita e seu comentário arquiteto. voltarei por essas paragens.
ResponderExcluirum beijo ;-)
--->Pincha aquí :)
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