Pesquisar este blog

terça-feira, 23 de agosto de 2011

lentamente cai
sobre o novo arrozal
a garoa fria

****

ruas vazias –
o aguaceiro espantou
todos os veículos

****

todas as manhãs
deixando as patas nas vidraças -
os meus cachorros

****

agora o temporal
mantém em silêncio -
os meus cachorros

****

algo me diz:
que com esta chuva toda
devo ir dormir...

12 comentários:

  1. Este ano o inverno veio no capricho, com chuva e gelo, bastante inspirador. estou á uns 9°C centígrados. Um abraço, Yayá.

    ResponderExcluir
  2. Mas a chuva também tem o poder de um convite: as gotas nos chamam a bailar sob as águas que podem lavar além da pele e poros.

    ResponderExcluir
  3. Coisa boa...esse poema deixado lá no meu blog...
    Obrigada.
    Deixo um beijo

    ResponderExcluir
  4. eu adoro ver as marcas das patas de seu cachorro em minhas vidraças. No que a minha gata responde:

    durante toda a tarde
    a moça se esgarçando
    sozinha

    ***

    margarias
    florescem já
    em agosto

    ***

    minha gata
    rola no chão
    com suas cachorrices

    ResponderExcluir
  5. .

    Simplesmente encantada!

    O único blog que está na minha barra de favoritos no pc.

    Volto e volto...


    .
    .

    ResponderExcluir
  6. Inverno e chuva são coisas que não temos muito por aqui(Nordeste), por isto, é muito bom poder, através de seus versos, sentir um tanto de friozinho. Obrigada pela visista. Adorei o seu blog!

    Abç

    Camila Paula

    ResponderExcluir
  7. Ah, tô tentando te seguir de volta, mas o google friend não tá 'deixando'. Outro dia eu volto e adiciono!

    ResponderExcluir
  8. algo me diz:
    cadê aquela velha daquela sombrinha minha? xD

    Massa. :)

    ResponderExcluir
  9. que surpresa maravilhosa a sua poesia, gustavo. grata pela visita e seu comentário arquiteto. voltarei por essas paragens.

    um beijo ;-)

    ResponderExcluir