noite de luar –
a claridade toma conta
da varanda vazia...
****
final de tarde –
vem forte lá do charco
o coachar da rã...
****
chega a tormenta
assolando a beira do rio
e a pescaria...
****
por este caminho
não há quem fique triste –
campo de narcisos...
****
majestosa
entre muitos narcisos
reina a tulipa...
****
telhado de casa –
quando o vento sopra
o bem-te-vi canta...
****
à beira do lago
gaivotas esperam as redes
dos pescadores...
a claridade toma conta
da varanda vazia...
****
final de tarde –
vem forte lá do charco
o coachar da rã...
****
chega a tormenta
assolando a beira do rio
e a pescaria...
****
por este caminho
não há quem fique triste –
campo de narcisos...
****
majestosa
entre muitos narcisos
reina a tulipa...
****
telhado de casa –
quando o vento sopra
o bem-te-vi canta...
****
à beira do lago
gaivotas esperam as redes
dos pescadores...
Eu destelho a casa dos meus sentidos
ResponderExcluire escuto seu sonho entrar.
seu sonho é bem-te-vi
que chega ao mar!
Gostei.
ResponderExcluirFelicidades!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirà beira do lago eu remava minha solidão como uma pirambeira ribanceira ribeira de esfinge se deitar, lambia o lago com fogo e meu dorso debruçado se dava em leitoso candelábro de cores, tremia ao vento a superfina face do lago, era uma tormenta de torcer pescoços como árvores frondosas ao vento, a beira do lago eu pensava lonjuras de dar n'água, queria vitórias-régias e raízes nadadeiras, peixes rubros vertendo rios perfume cravados na tarde, o lago à beira inteira da cidade de sonhos liláses-verdes de asas que devora o cavalo que cavalga no fundo das águas. a beira o lago a lua num galope de lágrima e névoa e magma, na beira do lago entardecia o olhar violeta, tecia estrelas como bonecas para que a noite foice menos e mais canção e móbile. Na beira do lago eu me dormia como barcos de papel lançados a deriva, o casco era ocaso certo que afundava furna e se transformava em corais de prata e sal na tua memória marítma ilíada. na beira do lago a pedra lançada ponte de chegar ao centro, e depois? depois n'água!
ResponderExcluirnoite de luar: ora! é só a escuridão cravejada com uma pedra cinza!
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