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quinta-feira, 1 de julho de 2010

vento suave -
com a janela aberta
a cortina baila...

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aguaceiro -
as telhas quebradas
se fazem notar...

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já vai a mariposa
em seu vôo circular
e não sabe se volta...

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antes tarde
do que nunca -
agora a chuva miúda...

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ipê-amarelo
no jardim todo branco -
ainda florido...

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telhado antigo:
a cada gota de chuva
me reviro na cama...

Um comentário:

  1. *Transitas entre limiares e fímbrias e a palavra no teu verso pontua e dimensiona o infinito...
    Um espaço belíssimo.
    Aprecio o que fazes com teu dom.
    Sou Karinna*, do RL.
    Vou seguir-te com prazer.
    Abraços.
    K

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